sexta-feira, 24 de outubro de 2014

IN SOULITARY

Confiram a entrevista que fizemos com a banda In Soulitary, banda que faz um som único, diferenciado, personalidade musical muito forte, confiram a entrevista abaixo.



Saudações, muito obrigado por nos ceder essa entrevista ao nosso blog "Questões e Argumentos", é uma honra entrevistá-los, como está sendo o ano de 2014 para a banda In Soulitary e quais os planos para o futuro?
In Soulitary:Cara, 2014 foi o "nosso" ano, né? Especial porque, depois de 12 anos de banda, finalmente lançamos nosso material oficial, o CD Confinement. Com o CD em mãos tivemos muitas propostas de shows e de parcerias, e está tudo correndo muito bem, dentro do que é possível no limitado espaço do metal nacional. Fizemos bons amigos e parceiros por onde passamos, e isso é um grande diferencial. Ainda estamos longe de ter uma cena unida, mas estamos aí fazendo nossa parte.  
De futuro, o que podemos dizer agora é que estamos avançados no estágio de produção das musicas do nosso segundo CD, que não deve passar de 2016. Já temos mais ou menos nome e conceito definidos, pelo menos umas 5 músicas fodas na agulha. Acho que este segundo álbum é o que vai nos consolidar na cena, pois ele vem com uma energia muito grande. 

Quais os próximos shows da banda? Deixe as datas para nossos leitores.

In Soulitary: Temos alguns shows marcados, como o do dia 01/11 com a fodíssima e parceira banda Perc3ption no Lolla Palooza em Santo André e mais algumas datas à confirmar, e por isso pedimos que fiquem ligados no nosso facebook (www.facebook.com/in.soulitary.confinement) para saber mais.  

Como tem sido a repercussão de “Confinement” mundo afora? 

In Soulitary: Muito legal! É dificil chegar nos ouvidos certos lá fora, mas temos muitos zines e websites querendo falar sobre nós na América latina, EUA e Europa. Recebemos grandes elogios de gente fera, como Stefan Leibing (ex-Primal Fear), o pessoal do Tambours du Bronx que ouviu a gente na época do Rock in Rio com o Sepultura, etc. É muito difícil ser ouvido lá fora, mas todo o pouco que conseguimos é muito, porque cada elogio novo é uma grande vitória. 

Onde é possível adquirir material de merchandise da banda? Cd’s, camisetas, etc..?

In Soulitary: Em nosso site oficial (www.insoulitary.com) e no site do nosso selo (www.shinigamerecords.com.br), além das melhores lojas do setor, como por exemplo a Die Hard na Galeria do Rock. Até no MercadoLivre tem! E também, claro, diretamente conosco via facebook e nos nossos shows. 

Como tem sido a parceria com a Shinigami Records?

In Soulitary: O Willian (dono do selo) é um cara muito comprometido com o heavy metal, e também muito sério. Um cara que compreende as limitações do mercado e sabe lidar com elas da melhor forma possível, e ainda ajudando as bandas. Foi um grande achado encontrar esse cara (aliás, foi uma dica da minha amiga pessoal Mayara Puertas, do Necromesis) e um grande diferencial no nosso caminho. Esperamos lançar o segundo CD pelas mãos deles também, vamos ver. 


Quais as principais inspirações para as composições das letras da banda?
In Soulitary: A gente se chama de "geek metal", apesar de isso ser só brincadeira, e não definição de estilo musical. Isso porque nós gostamos muito de cultura pop em geral e literatura, e muitos dos nossos sons são baseados em clássicos literários. Tem Stephen King na Behind the Rows, tem Ray Bradbury na River of Souls, tem Edgar Alan Poe na Raven King, tem George Orwell na Ministry of Truth, e um grande apanhado de autores na Written to Life, que é nossa homenagem pessoal à muitos deles. Mas não só isso, falamos também de experiências pessoais, como Hollow e The Key, e também no caso especial da Deep Fear, onde falo da perda de meu pai. 

Quais bandas nacionais/internacionais vocês tem ouvido ultimamente?

In Soulitary: Dificil falar por todos, porque a gente ouve muita coisa. Mas o que sei que não falta no playlist de forma geral pra todos é, falando de metal nacional: Armahda, Project 46, Necromesis, Voodoopriest, Krisium, Shadowside, Perc3ption, Ratos de Porão, HellArise, entre tantas outras. Em bandas internacionais, nosso ponto comum é Iron Maiden, Slayer, Rage, Grave Digger, Judas Priest e por aí vai. 



Muito obrigado pela entrevista, deixe suas considerações finais e um recado para os fãs.
In Soulitary: É uma forma sutil de falar aquilo que o Edu Falaschi falou uma vez - galera, COMPAREÇAM aos shows! O metal nacional está pau a pau em qualidade com qualquer outra cena do mundo, mas nós precisamos do prestígio de vocês nos shows e eventos, senão tudo vira apenas um grande hobby. Não adianta pagar 500 pau pra ver Metallica, ou 30 pra ver banda cover, e não pagar 10 pra ver banda autoral - e depois reclamar da "cena". Tem que se envolver, tem que prestigiar, tem que respeitar. Em questão de qualidade estamos páreos com qualquer outra cena mundial, então qual é sua desculpa? Vá aos shows, prestigie os eventos, faça a diferença. Se você gosta mesmo de metal, ficar em casa ouvindo Iron e Metallica não prova isso. O que prova é você sair da sua zona de conforto e ir dar a honra de sua presença na galera daqui mesmo, que se esforça muito contra todas as probabilidades para fazer um som foda e de responsa. Mude sua forma de pensar antes de criticar um mundo que não muda, esse é nosso recado! Esperamos vocês em nossos shows, e nos trombamos em shows de outras tantas bandas fodas!


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