Confira a entrevista que fizemos
com a lendária banda Stress, uma das mais antigas banda de metal da America
Latina, que esta ai a mais de 30 anos fazendo seu som, confira a entrevista que
fizemos com o Roosevelt.
Saudações Roosevelt, muito obrigado por nos ceder essa
entrevista ao nosso blog “Questões e Argumentos”, é uma honra entrevista-lo,
como está sendo o ano de 2014 para a banda Stress e quais os planos para o
futuro?
Roosevelt: Hail,Rockers! Prazer contar um pouco mais da
nossa história.
Esse ano
de 2014 foi muito bom pra nós. Em janeiro lançamos o álbum “Tributo ao Stress”
- pelo selo europeu Metal Soldiers Records -, com 15 grandes bandas executando
nossas músicas, um marco para qualquer banda no mundo. Lançamos também, um
single de “Heavy Metal é a Lei”, que já está se tornando mais um hino da banda
e do metal brasileiro. Em setembro saiu o material do “Super Peso Brasil”, com
cd,dvd,book e camiseta.Tudo isso nos deu uma boa visibilidade na mídia e entre
a nação metal.
Onde é possível adquirir o material de
merchandise da banda? Cd’s, camisetas, etc..?
Roosevelt: Nosso material sempre foi raridade.Mas,temos
enviado para pessoas que nos solicitam.Quem se interessar escreva para josy_sidrim@yahoo.com.br , contato da nossa produtora.
Qual a atual formação da banda?
Roosevelt: Desde 95 estamos atuando como um trio:
Roosevelt Bala (Vocal e baixo) , Paulo Gui (Guitarra) e André Chamon
(Bateria).
Quais são suas principais influências musicais?
Roosevelt: Cada um da banda tem suas referências. Mas,
apesar disso, o Stress conseguiu fazer um som personalizado, que quando tu
ouves identifica a banda: Rápido, pesado e com letras inteligentes. Pra não
dizer que não tivemos influências, podemos citar o Led,o Judas e o Saxon , como
as mais importantes.
Quais os próximos shows da banda? Deixe as datas para
nossos leitores.
Roosevelt: Não temos nenhuma previsão de shows.
Atualmente estamos selecionando os eventos nos quais vale a pena tocar, nossos
shows são raros, como os do Led Zeppelin, rsrs. Gostamos disso.
Quais as expectativas da banda para o Zoombie
Ritual Open Air?
Roosevelt: Não vamos tocar mais no ZR. Eles não
cumpriram com os acordos contratuais. Pra nós a palavra é importante e o
contrato assinado mais ainda. Como eu disse antes, tocar no ZR, no final das
contas, não seria prazeroso nem divertido como parecia ser no início. Não
passou na nossa seleção, por culpa exclusiva dos organizadores. Lamentamos pelo
encontro adiado com o público do sul do país, pois, nunca tocamos naquela
região. Espero que um dia dê certo, em outro evento.
Pra quando podemos esperar um novo material da banda?
Roosevelt: Estamos gravando aos poucos, já que moramos
em cidades diferentes, as dificuldades de nos encontrarmos são grandes. Não
temos pressa de concluir. Só digo que vem petardo por aí.
Quais as principais inspirações para as
composições das letras da banda?
Roosevelt: Temos preocupações com a realidade do dia a
dia do povo e das pessoas comuns, que existem de verdade. Assim sendo, nossas
letras retratam os problemas do cotidiano, a miséria, a violência, a corrupção,
a degradação do individuo e da natureza, além de nossa paixão pelo heavy metal.
Basicamente são nessa linha. O nosso diferencial e até uma virtude é que
conseguimos musicar essas letras de forma que a sonoridade da língua portuguesa
não soe ruim no metal, fazemos um encaixe bem feito, bem trabalhado, escolhendo
palavras certas com boa sonoridade.Quais bandas nacionais/internacionais você tem ouvido ultimamente?
Roosevelt: Eu particularmente estacionei nos anos 70/80,
rsrs... Mas, às vezes procuro ver o que tá rolando. Confesso que não gosto de
quase nada atual, e não me considero radical. Gosto de alguma coisa do
Slipknot, SOAD, Foo Fighters...No Brasil ouço, Carro Bomba ,Nervosa, Mitra, A
Red Nightmare, Madame Saatan... Na verdade, sempre ouço coisas novas, na
esperança de me apegar a algo, de aprender sobre o moderno.
Roosevelt, muito obrigado pela entrevista,
deixe suas considerações finais e um recado para os fãs da banda e leitores do
blog, deixe seus contatos.
Roosevelt: Eu é que agradeço pelo convite e por poder
deixar algum esclarecimento sobre mim e sobre a banda. Já estou nessa estrada há
40 anos, desde os 15, sei que o metal é um estilo apaixonante e ao mesmo tempo
maldito. Espero que essa nova geração aprenda a se respeitar e entenda que nem
todos têm a mesma cabeça, com mesmos pensamentos. Um dia já fomos muito unidos
– nos anos 70 e parte dos 80 – Agora estamos divididos, justamente pelas
subdivisões do metal... Aceitem as diferenças entre si e sigam em frente,
levando o metal ao topo novamente, como já esteve...Grande e pesado abraço a
todos!
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Entrevista Nosferatu
Entrevista Breakout
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