Saudações Fabricio, muito obrigado por nos ceder essa entrevista ao nosso blog “Questões e Argumentos” é uma honra entrevista-lo, como está sendo o ano de 2014 para a banda Imbyra e quais os planos para o futuro?
Fabrício: G.C o prazer é nosso, iniciativas como a sua, são de extrema importância para
nós.O ano de 2014 foi, até hoje, o mais produtivo na carreira da banda. É como uma empresa, muda-se a equipe algumas vezes, mas sempre pelo melhor. Mas nesse meio tempo, a empresa vai para a rua, divulgar
o que tem, até que chega um momento quando tudo se estabiliza e principalmente o time que vai fazer levar a empresa para o próximo degrau, é nesse momento que estamos hoje. Com um time, que é mais
uma família, que realmente quer e está preparada para ir para o próximo nível.
Pra quando podemos esperar um novo material da banda?
Fabrício: Com certeza para o começo do segundo semestre de 2015. Ainda temos muito para divulgar
o The Newborn Haters. Estamos fazendo shows de divulgação do álbum, e preparando muito material de vídeo para nossos canais na web. Ainda esse ano vem material novo da banda em vídeo.
Como foi a experiência sua com a banda americana Hirax?
Fabrício: Foi inesquecível, foi onde aprendi muito sobre como funciona o business lá fora.
Como se monta uma turnê, material necessário para conseguir apoios, selos e por aí vai. Foram, ao todo, 4 anos na banda, 4 álbuns, contando esse novo (2014), 1 DVD ao vivo na Alemanha e diversas
turnês pelo globo. Considero o Hirax uma família, e sei que eles também, sempre vejo eles mencionando meu nome em entrevistas e isso é bacana demais.
Qual a atual formação da banda?
Fabrício: A formação do Imbyra é: Anderson DeFrança: baixo/voz – Danilo Bonano:
Guitarra/Voz – Guilherme Figueiredo: Bateria e eu, Fabricio Ravelli: Voz/Guitarra
Onde é possível adquirir material de merchandise da banda? Cd’s, camisetas, etc..?
Fabrício: No nosso site www.imbyra.com. O 1* CD acabou e vai chegar no segundo semestre, mas nosso mais novo álbum The Newborn Haters
está lá. Assim como nosso merchan, que hoje consta com uma variedade legal de camisas, abrigos, e por aí vai. Mas fazemos várias promoções em nossa página no Facebook, www.fb.com/imbyra. Vira e mexe tem gente ganhando cosas lá na faixa.
Como tem sido a repercussão de “The Newborn Haters” mundo afora? Como foi o processo de gravação
do mesmo? Quem foi responsável pela produção?
Fabrício: Diferente do 1* álbum, I Now Proclaim, onde 90% da divulgação dele rolou
nos EUA, uma vez que ainda morávamos lá, o foco de divulgação do The Newborn Haters, está no Brasil e América Central. Começamos em Setembro a realmente voltar a trabalhar o
mercado americano, onde nossa música foi muito bem aceita na turnê do I Now Proclaim que fizemos por lá, em 2009. Foram 18 shows matadores onde conseguimos chamar atenção de alguns promotores
de lá. Então, agora, estamos marcando nossa volta para Califórnia em Maio de 2015. O processo de gravação do TNBH, foi atípico, grande maioria das músicas foram escritas com
o REC apertado rs, mas é sério, tivemos riffs sendo escritos na hora, assim como letras e melodias de voz. Eu estava passando por problemas na vida pessoal, então as inspirações estavam em
todos os lugares. Tivemos um problema com nosso produtor e eu assumi a produção do álbum no meio do processo. O mais legal é que, aqui no Brasil, esse álbum está sendo mais bem aceito
que o 1* álbum da banda, que tinha mais melodia, isso me deixa muito feliz. A mix ficou a cargo do grande Adair Daufembach.
Quem foi o responsável pela arte da capa do novo álbum?
Fabrício: Foi o André BDois, um desenhista de mão cheia, o cara é muito talentoso,
ele é amigo de um irmão meu, o Allan Allbuquerque. Esse encarte tem algo legal também, tem praticamente, 1 arte para cada música, essas artes foram criadas por artistas geniais que viramos fãs.
Nós entregamos as músicas para eles, e em 1 semana, os desenhos começaram a chegar. Ficamos impressionados, todas ficaram ótimas.
Como foi o processo de filmagem do vídeo clipe “The Newborn Haters”? Onde ele foi filmado e quem foi responsável
pela produção?
Fabrício: Quem produziu, foi o estúdio Kaiowas, pelas mãos talentosas do Léo e Thiago.
Foi gravado na Granja Viana, em SP. Estávamos procurando um local para filmar, já fazia 1 mês. Quando passamos por esse local, pensamos Porra, o local está pronto.”e estava mesmo, tinha até
uma arvore no meio dos pilares greco romanos onde gravamos, que representa o nome da banda.
Quais os próximos shows da banda? Deixe as datas para nossos leitores.
Fabrício: Esse ano foi genial no setor de shows da banda, tocamos bastante, agora nesse final de ano temos:
Guarulhos, Campinas, Jundiaí, 2 shows em São Paulo, Santo André, São Caetano do Sul, São José dos Campos. Todas as datas estão em nossa página no Facebook: www.fb.com/imbyra
Quais foram os festivais que mais gostou de tocar e quais bandas mais gostou de dividir o palco até o momento?
Fabrício: Putz foram festivais de todos os tamanhos, mas o Keep it true na Alemanha foi memorável,
teve também um Jagermeiser music na Califórnia, foi um esquenta deles, genial. Aqui no Brasil, com certeza a Virada Cultural que fizemos, tocamos depois do Krisiun e antes da Pitty, foi maravilhoso. Mas tem ainda
muita gente boa por aí hoje, de bandas, fazendo festivais aqui no Brasil e essas iniciativas só tem a crescer. Cara, sobre as bandas: Destruction, Exodus, foram geniais pela bebedeira, mas têm muitas outras.
Aqui no Brasil, dividir o palco com os cariocas do Tamuya Thrash Tribe é sempre muito louco, essa é uma das bandas que eu recomendo.
Fabricio
Quais bandas nacionais/internacionais têm ouvido ultimamente?
Fabrício: Nacionais de metal: Imbyra, Tamuya Thrash Tribe, Madgator, Trayce, Reboco.
Internacionais: Slayer (sempre), Kreator, Machine Head, Trivium, Avenged Sevenfold, Bullet for My Valentine, Hirax, 30 Seconds To Mars, WhiteChapel.
Quais são as principais inspirações para as composições das letras da banda?
Fabrício: Para o TNBH, o álbum é focado em questões sociais e políticas do Brasil,
essa é uma das razões que adotamos o estilo “sujo” para esse álbum. É um reflexo de como está a sociedade brasileira por dentro, suja. Algumas pessoas ainda não entenderam o poder
do voto, é ele quem diz se vamos precisar de um impeachment ou não, é ele que entra em nossas casas e faz mudanças em nossas vidas e eu não deixo qualquer um entrar na minha casa. Mas também
teve uma música que eu escrevi para o meu filho, o Kauê, quando ele estava para nascer, ela se chama Endless Chapter.
Quais são suas principais influências musicais?
Fabrício: Metal é o que eu mais ouço, mas escuto também outros estilos. Gosto muito
de música clássica, na linha mais do Chopin e Mozart, são meus preferidos. Dentro do Metal, gosto muito de Machine Head, Trivium, Slipknot e das antigas: Slayer, Metallica, Helloween, Queensryche.
Fabrício, muito obrigado pela entrevista, deixe suas considerações finais e um recado para os fãs da banda e leitores do blog, deixe seus contatos.
Fabrício: Obrigado você. Desejo muita sorte ao “Questões e Argumentos”. O underground precisa
de iniciativas como a sua, então parabéns. Para você que salvou um tempo e leu essa entrevista, espero vê-lo(a) em algum show do Imbyra, vai ser prazer recebe-lo(a). Por favor, acompanhe nossas datas,
promoções em nossa página www.fb.com/imbyra e/ou em nosso site www.imbyra.com.Abração e até próxima.
Galera do Imbyra, vocês são du caralho! Voltem mais vezes ao Hell de Janeiro.
ResponderExcluirSucesso sempre \m/