quarta-feira, 1 de outubro de 2014

INFINITY HORROR

Confiram a entrevista que fizemos com a banda Infinity Horror que faz um death metal old school pra quem gosta daquela atmosfera, gravação e sonoridade que só o inicio dos anos 90 tinham, confiram a entrevista que fizemos com o Douglas.


Infinity Horror


Saudações, muito obrigado por nos ceder essa entrevista ao nosso blog “Questões e Argumentos”, é uma honra entrevista-los, como está sendo o ano de 2014 para a banda Infinity Horror e quais os planos para o futuro?

Douglas: Saudações, e muito obrigado pelo espaço cedido. Esse ano procuramos focar mais nas gravações e lançamento da nossa primeira demo “Celestial Profanation”, apesar da grande quantidade de impasses até que o processo fosse finalizado ainda estamos pretendendo lançar mais 2 splits encaminhados com sons inéditos em parceria com bandas que fazem parte do cenário underground da América do Sul.



Qual a atual formação da banda?

Douglas: Hoje a formação conta com o Fabio (Pavão) no vocal, Vinicius (Bicu) na guita, Matheus (Gurdura) no baixo e eu na batera.



Como está sendo a repercussão de “Celestial Profanation” mundo afora?

Douglas: Desde o lançamento tem sido bem aceita no geral, com divulgação rolando em vários blogs e sites voltados mais pra essa vibe death/black/grind, vários comentários satisfatórios, tudo bem que são apenas opiniões segmentadas, mas que não deixam de ser consideradas como conquista na questão de mérito pessoal, muita gente se interessou pelo material físico apesar de uma leve repercussão on-line (guardada as devidas proporções) que a demo gerou após ser disponibilizada pra download gratuito via bandcamp, selos e distros tem demonstrado interesse, além de um possível lançamento em tape na “Zoropa”. Acredito que conseguimos alcançar algumas expectativas mínimas que consistem basicamente em deixar a timbragem bem aproximada as bandas de death da levada americana do inicio da década de 90, como Broken Hope, Brutallity, Incantation, Monstrosity (old), Deicide, Malevolent Creation, Morbid Angel, Immolation, Autopsy e Obituary sem contar as referencias suecas e neozelandesas que vão de Entombed, Unleashed, God Macabre, Desultory, Grave e Dismember, mais precisamente, até Gorefest, Asphyx e Sinister.



Quais os próximos shows da banda? Deixe as datas para nossos leitores.

Douglas: Até agora estamos com datas confirmadas apenas para o dia 17 de Outubro na nossa terra natal Assis, numa gig fodassa com os peritos do grind chileno SxFxC , e em breve com os monstros do Electrozombies em Marilia no segundo semestre do ano que vem, mas ainda sem data definida.



Quais bandas nacionais/internacionais você tem ouvido ultimamente?

Douglas: Tem uma infinidade de tralha horrorosa que ganha destaque na mídia que muitos julgam “especializada”, tanto no gênero de metal extremo como muitos outros da mesma vertente acabaram entrando num marasmo sem volta onde é preciso peneirar bastante pra que reste algo moldado nos conformes aceitáveis que não caia novamente em uma sonoridade datada e genérica. Mas isso é um gosto pessoal e ninguém é obrigado a concordar com o que digo. Enfim, uma demanda de bandas que não costumam fugir muito de uma influencia mais tradicional do death oitentista inundou o gosto dos mais adeptos com uma notoriedade espontânea que depois de um tempo se tornou um pouco saturada, mas ainda existem inúmeras que felizmente ainda permanecem na ativa. Ultimamente o que tenho escutado bastante dentro daquilo que pode ser classificado como dissonante e perturbado não se limita nem um pouco ao metal especificamente, mas não costuma fugir muito dessa linhagem entre death metal old school, raw black metal, grindcore e crust naquilo que pode ser considerado como forte influência pra nossa proposta. No circuito internacional tenho ouvido bastante Hyperwülff, Aphonic Threnody (funeral doom necroso e insano de Londres), Punished Earth, Chest Pain, Rwake, Radio Moscow (blues psicodélico executado magistralmente por seres de outro planeta que abitam San Diego), Ascension, Mistress (projeto de grind/death do mestre Dave Cunt do que DEVE ser conferido), Vermim Wombs, Electrozombies, Emptiness, Throw Me in the Crater e uma porção de paulada auditiva maldita de dar orgulho pra vó. Das bandas nacionais estão as principais que não saíram da minha playlist durante o cotidiano tedioso que me acompanha. Shitfun, Subterror, ROT, Expurgo, Jupterian, Infamous Glory, Bode Preto, Whipstriker, Abske Fides, God Demise, Velho, NxOxIxA, RAKTA, MONGE, Caverna, Disforterror, Helvetin Viemärit, enfim… se tivesse que citar todas ainda assim seria injusto com varias outras impecáveis, e se deixei de citar foi porque me falhou a memória.


Infinity Horror


Quais as principais inspirações para as composições das letras da banda?

Douglas: Geralmente as letras tratam de temas escatológicos com uma postura mais blasfêmica, com a total aversão a qualquer tipo de dogma ou manifestação religiosa, as vezes muita gente confundi isso com satanismo, o que é bem diferente e nem é preciso explicar o porque. A inspiração é relativa independente da simplicidade que o conceito carrega, costuma partir de uma idéia básica onde a intenção principal é expressar toda a fúria e o ódio concentrado às instituições que causam maior conflito ao redor do planeta. Mencionar as principais responsáveis seria desnecessário, mas procuramos abordar esse assunto da maneira mais escrachada e debochada possível sem parecer forçada e pedante. Não é apenas revolta armazenada em forma de musica e blábláblá, é um caos expressivo que por mais clichê que pareça à princípio, acima de tudo, não deixa de ser verdadeiro em nenhuma hipótese. Nenhum de nós esta envolvido nisso só pra fazer pose ou parecer fodão na “cena”.



Quais são suas principais influências musicais?

Douglas: Falando como batera fuleiro posso dizer que minhas maiores influencias inclusive na forma nada convencional de tocar como pelas levadas marcantes, no topo, esta Mitck Harris e o Sir. Chris Reifert.




Douglas muito obrigado pela entrevista, deixe suas considerações finais e um recado para os fãs da banda e leitores do blog, deixe seus contatos.
Douglas: Mais uma vez valeu pelo espaço cara. Façam barulho incômodo, blasfemem, ouçam Sarcófago e violem tudo aquilo que é santo e sagrado. Pra quem estiver interessado em dar uma conferida no nosso som é só acessar o bandcamp da banda. Ouviu? Gostou? Pode adquirir a demo diretamente com a gente ou com o André Lucas da Digital Yourself. Segue os links. STAY SICK \m/














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