terça-feira, 25 de novembro de 2014

WAGNER OLIVEIRA

Confira a entrevista que fizemos com o Wagner Oliveira, atual baterista de uma das maiores bandas gothic/doom metal do Brasil e uma das pioneiras na utilização de vocais femininos no nosso país, confira a entrevista abaixo.


Saudações Wagner Oliveira, muito obrigado por nos ceder essa entrevista ao nosso blog “Questões e Argumentos”, é uma honra entrevista-lo, como está sendo o ano de 2014 para você e quais os planos para o futuro?
Wagner: O prazer será sempre meu em poder dar entrevistas para vocês. Então, meu 2014 esta sendo muito bom e vai terminar melhor ainda, desde o meio do ano passado com o retorno do Silent Cry, as coisas vêm se desenvolvendo e acontecendo tanto pra mim quanto pra banda de uma forma surpreendente; shows importantes e propostas muito boas para grandes festivais. Tive a oportunidade de concretizar algumas parcerias, e nesse final de 2014 a pré-produção do novo álbum do Silent Cry esta quase pronto, creio que inicio do ano de 2015 já estaremos em São Paulo pra gravarmos; e ao retornarmos a minas gravaremos dois clipes.

Quando você começou a tocar bateria?
Wagner: Comecei não tão novinho a tocar bateria, mas, já faz 18 anos que toco. No inicio foi tudo muito difícil, pela falta de condições financeiras de se pagar uma aula de bateria, o jeito foi aprender sozinho, olhando algum batera tocar, então gravava alguma coisa na mente e saia batendo em sofás, almofadas, mesas (risos), apos 9 meses que tocava bateria, eu entrei na minha primeira banda de heavy metal melódico, eu me senti um peixe fora d’água, não sabia muita coisa de batera, mas encarei o desafio... Pouquíssimo tempo que estava com essa banda participei de um teste, com outros bateras pra entrar no Silent Cry, onde consegui passar, fiz alguns shows que me deram uma experiência muito boa, afinal de contas, eu era fã da banda desde o primeiro álbum, só que logo depois de um tempo fui morar nos Estados Unidos, e tive que deixar a banda, onde estudei musica tanto a parte teórica como as técnicas e etc. Fiquei nos Estados Unidos por algum tempo e retornando ao Brasil, fiz parte de algumas bandas, como Atheistc que é um projeto do guitarrista do Silent Cry, Dilpho Castro e da atual vocalista do Silent cry, Joyce Vasconcelos, apos quase 3 anos no Atheistc, novamente tive o prazer de retornar ao Silent Cry que estava voltando de um período de quase 3 anos parado, por motivos pessoais de alguns integrantes, voltamos com força total, com novas caras na banda, mais maturidade, mais profissionalismo e as coisas dando muito certo...



Quais são suas principais influências musicais?
Wagner: Então eu escuto vários estilos musicais, tanto do pop rock ao Black Metal mais extremo, não me limito a uma ou duas coisas, isso me da um leque de opções pra se aplicar na sua musica na hora de compor, abre bem a mente pra novas ideias. 

Como foi para você tornar-se baterista do Silent Cry?
Wagner: Me tornar baterista do Silent Cry foi uma honra muito grande, sempre fui muito fã da banda, desde o inicio e sempre quis poder fazer parte de uma banda que tivesse uma qualidade musical e uma experiência de grandes shows e festivais como o Silent cry tem, isso me ajudou muito como baterista e ate hoje aprendo muito tocando com os caras...


Quais bandas você toca atualmente?
Wagner: Estou tocando em 4 bandas, Silent Cry, https://www.facebook.com/silentcrybr?fref=ts, Atheistc que esta se preparando para lançar um novo EP em 2015. https://www.facebook.com/pages/Atheistc/241912969290144?fref=ts Tenho uma banda de Thrash Metal chamada Demolition que foi criada meados de 2014, e estamos preparando pra entrar em estúdio pra gravação do primeiro EP, tenho também uma banda cover de clássicos do rock e metal nacional chamada Matchbox, tocamos musicas de bandas como: Iron Maidem, Black Sabbath, Dio, Led Zeppelin, Kansas, Hellowen, Motorhead, Michael Jackson e mais algumas bandas.

Quais dicas/conselhos você daria para músicos iniciantes que querem seguir um caminho semelhante ao seu?
Wagner: Cara a primeira coisa e amar o que você escolheu pra fazer, ter muita dedicação e força de vontade, porque o mundo da musica, se você não tiver persistência você não consegue chegar onde almeja, as vezes temos que abrir mão de algumas coisas pra se dedicar um pouco mais a musica (instrumento), tudo no inicio e muito difícil e as vezes chega a ser chato, mas nunca desista ou deixe alguém te desanimar, que a sua hora vai chegar...


Quais marcas te apóiam/patrocinam atualmente?
Wagner: Então, hoje eu tenho um amigo que tem uma loja nos Estados Unidos, representante da Stagg que me patrocina pra usar a marca, que é uma marca muito conhecida fora do Brasil. No Brasil esta entrando agora com muita força, são pratos de excelente qualidade, liga B20, mesmo material dos grandes pratos como Sabian e Zildjan, o bacana da Stagg e que possui diferentes séries com vários timbres e design pra qualquer estilo musical.

Também sou endorser da marca Sport Made (www.sportmade.com.br), que me dá todo suporte com meus cases, pads, abafadores, customizações das baterias. O diferencial da Sport Made, e que não se fabrica somente cases tradicionais ou convencionais pra bateria, faz-se quaisquer tipo de cases para equipamentos médicos ou cirúrgicos, você pode levar sua ideia mesmo que seja fora do padrão de um case comum, que o luthier Sirley Patrício vai desenhar seu case e você já sai da loja sabendo exatamente como seu case vai ficar. A Sport Made também faz manutenções em todos os instrumentos, reformas, recuperações de quaisquer tipos de instrumentos, no site se pode ver os vídeos dos produtos fabricados pela Sport Made e já efetuar sua possível compra, tendo em vista que a loja só trabalha com material da mais alta qualidade, por isso confio todo meu equipamento nas mãos dos profissionais da Sport Made..

Quais bandas nacionais/internacionais você tem ouvido ultimamente?
Wagner: Eu sou um cara bem eclético, costumo falar que sou meio farofeiro (risos) porque eu não me prendo somente ao estilo que eu toco, acho que pro musico ser completo, ele tem que pelo menos tem uma variação de conhecimento bacana, mas as que hoje em dia eu escuto, são bandas como: Meshuggar, Torture Squad, Krisium, Delain, Black Sabbath, Anathema, Behemoth, Katatonia, Led zeppelin e etc, gosto de instrumentais medievais, algumas coisas de musicas clássicas como Andrea Bocelli e por ai vai...


Wagner, muito obrigado pela entrevista, deixe suas considerações finais e um recado para os fãs da banda e leitores do blog.

Wagner: Queria a gradecer o carinho de todos os fãs do Silent Cry, agradecer ao blog por estar abrindo esse espaço pra essa entrevista, é sempre um prazer, e a galera que curti a banda, no inicio do ano estaremos com o álbum (Hypnosis) fresquinho pra fazer o lançamento em um show muito bacana onde iremos gravar um DVD de comemoração dos 20 anos de Silent Cry e nas turnês que estamos agendando, com certeza o álbum irá agradar desde o fã do Doom metal tradicional ate o amante da musica extrema, vlw.


Links:
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