Confira a entrevista que fizemos com o Wagner Oliveira,
atual baterista de uma das maiores bandas gothic/doom metal do Brasil e uma das
pioneiras na utilização de vocais femininos no nosso país, confira a entrevista
abaixo.
Saudações Wagner Oliveira, muito obrigado por nos ceder essa entrevista ao
nosso blog “Questões e Argumentos”, é uma honra entrevista-lo, como está sendo
o ano de 2014 para você e quais os planos para o futuro?
Wagner: O prazer será sempre meu em poder dar
entrevistas para vocês. Então, meu 2014 esta sendo muito bom e vai terminar
melhor ainda, desde o meio do ano passado com o retorno do Silent Cry, as
coisas vêm se desenvolvendo e acontecendo tanto pra mim quanto pra banda de uma
forma surpreendente; shows importantes e propostas muito boas para grandes
festivais. Tive a oportunidade de concretizar algumas parcerias, e nesse final
de 2014 a pré-produção do novo álbum do Silent Cry esta quase pronto, creio que
inicio do ano de 2015 já estaremos em São Paulo pra gravarmos; e ao retornarmos
a minas gravaremos dois clipes.
Quando você começou a tocar bateria?
Wagner: Comecei não tão novinho a tocar bateria,
mas, já faz 18 anos que toco. No inicio foi tudo muito difícil, pela falta de
condições financeiras de se pagar uma aula de bateria, o jeito foi aprender
sozinho, olhando algum batera tocar, então gravava alguma coisa na mente e saia
batendo em sofás, almofadas, mesas (risos), apos 9 meses que tocava bateria, eu
entrei na minha primeira banda de heavy metal melódico, eu me senti um peixe
fora d’água, não sabia muita coisa de batera, mas encarei o desafio... Pouquíssimo
tempo que estava com essa banda participei de um teste, com outros bateras pra
entrar no Silent Cry, onde consegui passar, fiz alguns shows que me deram uma
experiência muito boa, afinal de contas, eu era fã da banda desde o primeiro
álbum, só que logo depois de um tempo fui morar nos Estados Unidos, e tive que
deixar a banda, onde estudei musica tanto a parte teórica como as técnicas e
etc. Fiquei nos Estados Unidos por algum tempo e retornando ao Brasil, fiz
parte de algumas bandas, como Atheistc que é um projeto do guitarrista do
Silent Cry, Dilpho Castro e da atual vocalista do Silent cry, Joyce
Vasconcelos, apos quase 3 anos no Atheistc, novamente tive o prazer de retornar
ao Silent Cry que estava voltando de um período de quase 3 anos parado, por motivos
pessoais de alguns integrantes, voltamos com força total, com novas caras na
banda, mais maturidade, mais profissionalismo e as coisas dando muito certo...
Quais são suas principais influências musicais?
Wagner: Então eu escuto
vários estilos musicais, tanto do pop rock ao Black Metal mais extremo, não me
limito a uma ou duas coisas, isso me da um leque de opções pra se aplicar na
sua musica na hora de compor, abre bem a mente pra novas ideias.
Como foi para você tornar-se baterista do Silent Cry?
Wagner: Me tornar
baterista do Silent Cry foi uma honra muito grande, sempre fui muito fã da
banda, desde o inicio e sempre quis poder fazer parte de uma banda que tivesse
uma qualidade musical e uma experiência de grandes shows e festivais como o
Silent cry tem, isso me ajudou muito como baterista e ate hoje aprendo muito
tocando com os caras...
Quais bandas você toca
atualmente?
Wagner: Estou tocando em 4 bandas, Silent Cry, https://www.facebook.com/silentcrybr?fref=ts,
Atheistc que esta se preparando para lançar um novo EP em 2015. https://www.facebook.com/pages/Atheistc/241912969290144?fref=ts Tenho uma banda de Thrash Metal
chamada Demolition que foi criada meados de 2014, e estamos preparando pra
entrar em estúdio pra gravação do primeiro EP, tenho também uma banda cover de
clássicos do rock e metal nacional chamada Matchbox, tocamos musicas de bandas
como: Iron Maidem, Black Sabbath, Dio, Led Zeppelin, Kansas, Hellowen,
Motorhead, Michael Jackson e mais algumas bandas.
Quais dicas/conselhos
você daria para músicos iniciantes que querem seguir um caminho semelhante ao
seu?
Wagner: Cara
a primeira coisa e amar o que você escolheu pra fazer, ter muita dedicação e
força de vontade, porque o mundo da musica, se você não tiver persistência você
não consegue chegar onde almeja, as vezes temos que abrir mão de algumas coisas
pra se dedicar um pouco mais a musica (instrumento), tudo no inicio e muito
difícil e as vezes chega a ser chato, mas nunca desista ou deixe alguém te
desanimar, que a sua hora vai chegar...
Quais marcas te
apóiam/patrocinam atualmente?
Wagner: Então,
hoje eu tenho um amigo que tem uma loja nos Estados Unidos, representante da
Stagg que me patrocina pra usar a marca, que é uma marca muito conhecida fora
do Brasil. No Brasil esta entrando agora com muita força, são pratos de
excelente qualidade, liga B20, mesmo material dos grandes pratos como Sabian e
Zildjan, o bacana da Stagg e que possui diferentes séries com vários timbres e
design pra qualquer estilo musical.
Também sou endorser da marca Sport Made (www.sportmade.com.br),
que me dá todo suporte com meus cases, pads, abafadores, customizações das
baterias. O diferencial da Sport Made, e que não se fabrica somente cases
tradicionais ou convencionais pra bateria, faz-se quaisquer tipo de cases para
equipamentos médicos ou cirúrgicos, você pode levar sua ideia mesmo que seja
fora do padrão de um case comum, que o luthier Sirley Patrício vai desenhar seu
case e você já sai da loja sabendo exatamente como seu case vai ficar. A Sport
Made também faz manutenções em todos os instrumentos, reformas, recuperações de
quaisquer tipos de instrumentos, no site se pode ver os vídeos dos produtos
fabricados pela Sport Made e já efetuar sua possível compra, tendo em vista que
a loja só trabalha com material da mais alta qualidade, por isso confio todo
meu equipamento nas mãos dos profissionais da Sport Made..
Quais bandas nacionais/internacionais você tem ouvido ultimamente?
Wagner: Eu sou um cara
bem eclético, costumo falar que sou meio farofeiro (risos) porque eu não me
prendo somente ao estilo que eu toco, acho que pro musico ser completo, ele tem
que pelo menos tem uma variação de conhecimento bacana, mas as que hoje em dia
eu escuto, são bandas como: Meshuggar, Torture Squad, Krisium, Delain, Black
Sabbath, Anathema, Behemoth, Katatonia, Led zeppelin e etc, gosto de
instrumentais medievais, algumas coisas de musicas clássicas como Andrea
Bocelli e por ai vai...
Wagner, muito obrigado pela entrevista, deixe suas considerações finais e
um recado para os fãs da banda e leitores do blog.
Wagner: Queria a
gradecer o carinho de todos os fãs do Silent Cry, agradecer ao blog por estar
abrindo esse espaço pra essa entrevista, é sempre um prazer, e a galera que
curti a banda, no inicio do ano estaremos com o álbum (Hypnosis) fresquinho pra
fazer o lançamento em um show muito bacana onde iremos gravar um DVD de
comemoração dos 20 anos de Silent Cry e nas turnês que estamos agendando, com
certeza o álbum irá agradar desde o fã do Doom metal tradicional ate o amante
da musica extrema, vlw.
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