quinta-feira, 6 de novembro de 2014

Hazy Hamlet

Confira a entrevista que fizemos com a banda Hazy Hamlet, Heavy Metal Tradicional como era feito no fim dos anos 70 e inicio dos anos 80, altamente recomendado para fãs de Dio, Running Wild, Grim Reaper entre outros, confira a entrevista que fizemos com o Arthur.



Saudações Arthur, muito obrigado por nos ceder essa entrevista ao nosso blog “Questões e Argumentos”, é uma honra entrevistá-lo, como está sendo o ano de 2014 para a banda Hazy Hamlet e quais os planos para o futuro?



Arthur: Para mim é um grande prazer, GC! Bem, 2014 têm sido ótimo, pois estamos focando na divulgação do nosso último álbum, Full Throttle. No primeiro semestre realizamos bons shows, inclusive tocando junto com bandas que são nossas influências, como Raven, Picture e Grim Reaper. Gravamos também um videoclipe que está para ser lançado agora, em meados de Novembro, aproveitando a comemoração dos 15 anos da banda e de 1 ano do disco Full Throttle.




Quais os próximos shows da banda? Deixe as datas para nossos leitores.



Arthur: Devido a meus compromissos pessoais, que aumentaram significativamente após a abertura de meu selo Arthorium Records, e o obstáculo de eu residir quase 500 km longe do resto do grupo, acabamos não agendando shows para este segundo semestre. Preciso de um tempo para me reorganizar. Entretanto já estamos em conversas com alguns promoters para eventos em 2015.







Como tem sido a repercussão de “Full Throttle” mundo afora?



Arthur: Tem sido muito boa, tudo dentro das expectativas. O disco foi distribuído por lojas e selos independentes de países como Japão, Alemanha, Grécia, França, Polônia, Itália, entre outros. Estão saindo resenhas em revistas tradicionais impressas de todo o mundo, além de muitos veículos digitais, e temos recebido muitos convites para entrevistas. Recentemente tivemos entrevistas publicadas nas revistas Metal Gods (Alemanha) e Heavy Forces (Polônia), além da piauiense Metal Warriors Magazine.




Quais as principais inspirações para as composições das letras da banda?



Arthur: Há um mito de que o Hazy Hamlet, por se apresentar como um grupo de heavy metal épico, possui letras apenas sobre vikings e guerreiros. Não é verdade. Eu costumo passar nas letras minhas reflexões sobre morte, guerras, pensamentos humanistas, oposições a governos corruptos e autoritários, além de mensagens sobre carpe diem e letras apenas de louvor ou heavy metal. Como gostamos muito de mitologia nórdica, utilizamos muitos de seus elementos como metáforas e adotamos Odin como mascote do grupo, mas lançamos mão de outras inspirações, históricas e literárias. A música Field of Crosses, por exemplo, cita a segunda guerra mundial e o filme Sétimo Selo (1956), do sueco Ingmar Bergman. A música Full Throttle tem versos inspirados em Isaac Asimov e Carl Sagan. Vendetta é uma reapresentação dos quadrinhos de Alan Moore (V de Vingança) e Red Baron é inspirada no aviador Manfred von Richthofen, que combateu na primeira guerra mundial.







Quais são suas principais influências musicais?



Arthur: Bandas do hard setentista, como Deep Purple, Rainbow, UFO e Thin Lizzy - e as inúmeras bandas de heavy dos anos 80, incluindo-se aí a NWOBHM e bandas do metal germânico, como Accept, Grave Digger e Running Wild.




Como você vê a cena underground no Brasil atualmente? O que melhorou? O que pode ser melhorado?



Arthur: Primeiramente, é notável que o nível das bandas tem melhorado. Elas mesmas têm procurado elevar o nível, não só técnico, mas de toda sua apresentação e comunicação. Os grupos têm procurado formas de se profissionalizar, e isso era o essencial para a melhorar o underground, puxá-lo para cima – e é preciso deixar claro que têm feito isto sem alterar suas propostas musicais originais, ou seja, sem transbordarem para o mainstream. Em segundo lugar, a Internet se firmou como grande meio de comunicação, rápido e popular. Tirando proveito disto e do movimento de profissionalização dos grupos, surgiram os inúmeros managers e assessorias de imprensa, que somam muito na qualidade e quantidade de divulgação das bandas. A exposição hoje é melhor e maior. Claro que também surgiram alguns aproveitadores de péssima qualidade, mas felizmente eles não têm conseguido se firmar. O underground está mais exigente, e isto é ótimo. Quanto ao que há para ser melhorado, vejo ainda estruturas e públicos fracos em eventos. Não tenho uma posição clara do que pode ser feito sobre isto, mas percebo um sentimento geral de que este deve ser o próximo ponto a ser trabalhado no underground. Deve-se haver discussão.







Qual a atual formação da banda?



Eu, Arthur Migoto, vocalista; Fabio Nakahara, baixista; Julio Bertin, guitarrista; e Cadu Madera, batera.




Arthur, muito obrigado pela entrevista, deixe suas considerações finais e um recado para os fãs da banda e leitores do blog, deixe seus contatos.



Arthur: Agradeço muito pela oportunidade de esclarecermos alguns pontos de nosso trabalho e aviso aos headbangers: fiquem atentos ao videoclipe que irá sair, e à nossa agenda para 2015. Esperamos tocar por onde não passamos antes. Muito obrigado por seu apoio e Keep Forging Metal!



www.hazyhamlet.com

info@hazyhamlet.com
fb.com/OfficialHazyHamlet


Confira também:


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 Entrevista The Unhaligäst

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 Entrevista Nosferatu


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